Este acontecimento me faz lembrar aquele evento na Cidade Maravilhosa- a RIO 92 onde representantes do mundo inteiro realizavam conferências sobre os problemas climáticos . Trabalhava na CBN -projeto de Jorge Guilherme Pontes-quando decidi ir à festa mesmo sem ter sido convidada.Entrei no ônibus especial que nos levaria ao Riocentro e sentei-me ao lado do chefe . Atenta aos convidados ilustres que chegavam vira com admiração, sentado ali perto, o maior paisagista de todos os tempos: Burle Max Ele estava impecável de terno e gravata.
.Jorge também usava terno e estava alinhado . Eu, roupa esporte ,casual. Quando lá chegamos, deparei-me com um forte esquema de segurança
Ao lado daqueles gigantescos homens de cerca de 2 metros , sentia-me pequenina com meus 1.60 de altura.Jorge apresentou o convite e entrou de imediato . Eu apressei o passo e passei pelos agentes sem encontrar barreiras.-Ufa! Que alívio, pensei. Mas a sensação de liberdade de poder andar pelo salão sem ser percebida durou pouco, até ser abordada pelos agentes quando ouvi, , no idioma inglês :
- Do you hve invitation? Deixei claro que era uma jornalista acompanhada pelo chefe, mas este já andava longe, em lugar incerto e não sabido para me salvar. De maneira educada, fui convidada a passar para o lado oposto do salão onde uma corda demarcava território- convidados especiais de um lado, a imprensa , do outro - Fiquei lá observando tudo e acabei sendo fotografada ao lado de uma correspondente estrangeira de estilo muito diferente do meu .Na ocasião usava calça esporte e tênis; a repórter , chapéu e vestido longo, vaporoso , traje diferente das roupas preferidas pelas brasileiras.Para nós, aquele traje não faz sucesso. Penso que o fotógrafo tenha visto naquela dupla o contraste de culturas difentes. Em um segundo, registrou o momento para as págians da Manchete, importante revista na época que acabou indo à falência. Com esta história ,o que se conclui é que a segurança, por maior que seja, está sujeita a falhas e é vulnerável. Pelo que constatei, até por experiência própria , basta ter uma cara confiável para que as portas se abram, até mesmo as que protejem a Casa Branca.
.Jorge também usava terno e estava alinhado . Eu, roupa esporte ,casual. Quando lá chegamos, deparei-me com um forte esquema de segurança
Ao lado daqueles gigantescos homens de cerca de 2 metros , sentia-me pequenina com meus 1.60 de altura.Jorge apresentou o convite e entrou de imediato . Eu apressei o passo e passei pelos agentes sem encontrar barreiras.-Ufa! Que alívio, pensei. Mas a sensação de liberdade de poder andar pelo salão sem ser percebida durou pouco, até ser abordada pelos agentes quando ouvi, , no idioma inglês :
- Do you hve invitation? Deixei claro que era uma jornalista acompanhada pelo chefe, mas este já andava longe, em lugar incerto e não sabido para me salvar. De maneira educada, fui convidada a passar para o lado oposto do salão onde uma corda demarcava território- convidados especiais de um lado, a imprensa , do outro - Fiquei lá observando tudo e acabei sendo fotografada ao lado de uma correspondente estrangeira de estilo muito diferente do meu .Na ocasião usava calça esporte e tênis; a repórter , chapéu e vestido longo, vaporoso , traje diferente das roupas preferidas pelas brasileiras.Para nós, aquele traje não faz sucesso. Penso que o fotógrafo tenha visto naquela dupla o contraste de culturas difentes. Em um segundo, registrou o momento para as págians da Manchete, importante revista na época que acabou indo à falência. Com esta história ,o que se conclui é que a segurança, por maior que seja, está sujeita a falhas e é vulnerável. Pelo que constatei, até por experiência própria , basta ter uma cara confiável para que as portas se abram, até mesmo as que protejem a Casa Branca.
Regina Lemos
Foto:divulgação
